sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Vimágua

A Vimágua apresenta uma situação económica caracterizada pela geração de resultados de exploração negativos e um nível de endividamento elevado, o que face à nova Lei das Finanças Locais pode repercutir-se negativamente na situação financeira das Câmara Municipais accionistas.
É a prova que a Vimágua entrou em ruptura financeira, a questão que se coloca é: quem são os responsáveis - a Administração.
Alguém se demitiu, se responsabilizou pelos sucedido, nada!
Agora a CMV pede ao BPI um estudo para mudar o estatuto, que gente eficiente nas CMV e na CMG.
in ruptura vizela

13 comentários:

Anónimo disse...

corrupção barata.

Gisela Rodrigues disse...

Sem quere defender a Vimágua, quero aqui deixar o seguinte comentário. Qualquer entidade gestora teve e tem um investimento muito caro, execução de condutas de abastecimento, colocação de redes de saneamento, edificação de estações de tratamento de águas e águas residuais, que nem sempre são aceites pelos particulares. Em meio rural, quantos indíduos requesitaram o contador de água, pois a resposta é poucos, porque têm poços (claro não fizeram análises à qualidade da água senão teriam mudado). Concluindo, são investimentos que não tiveram o retorno esperado, agora é claro que esses factores deveriam ter sido tomado em consideração, como fazem as empresas concessionárias noutros locais...

josé manuel faria disse...

Cara gisela;

Vou questionar um dos vogais do "problema" em assembleia municipal. Espero que ele não tenha lido o teu comentário.

Gisela Rodrigues disse...

Fico a aguardar.

josé manuel faria disse...

Cara Gisela: A administação é o Conselho Geral; a água em Vizela é muito barata, deveria ser mais cara 7 vezes, o investimento foi grande (90 a 95%) de rede. A Vimágua é uma grande empresa, os bancos oferecem-se para a ajudar (crédito de milhões).

Para mim mais ou tarde ou mais cedo vão transformá-la numa empresa privada.

A maioria PS aprovou sem reticências, claro.

Não estiveram muito longe do teu comentário.

Não me convenceram.

Gisela Rodrigues disse...

Caro José manuel Faria. O investimento é grande, isso não há dúvidas, e ainda não está totalmente terminado. O PEAASAR II define para 2007-2013 novas estratégias e consequentemente novos financiamentos para este sector e aponta também para o aproveitamento destes recursos (abastecimento e saneamento) de forma sustentável, por forma a que, sejam minimizadas as perdas, haja melhor reutilização e para o reaproveitamento das lamas. Todos estes factores são importantes numa boa gestão. Claro que se as empresas privadas que detêm contratos de concessão conseguem lucros, uma empresa pública também deveria tê-los, por isso provavelmente o passo seguinte será a concessão.

Marco Gomes disse...

Uma concessão a uma empresa privada de um recurso essencial para o País.

Passar para a "mão" de privados esses recursos e provocar um "privado" monopólio de recursos naturais.

Sim, claro, boas políticas para a obtenção de lucros em detrimento das necessidades dos cidadãos. A Europa está pejada de exemplos de privatizações onde se conclui que foi um fracasso. A qualidade e as necessidades dos utentes são descuradas para que empresas exploradoras obtêm o maior lucro possível através de um bem essencial que é de todos.

Viva ao Neoliberalismo...

Divinius disse...

ESCUTA O SOM MAIS PURO DA TUA VOZ...


Boas festas:)

Anónimo disse...

Desejo um caloroso Feliz Natal e Boas Festas com a mais completa harmonia e fraternidade, na companhia do bom bacalhau e das rabanadas minhotas. Um abraço cordial.

Jofre Alves
http://couramagazine.blogs.sapo.pt/
http://couramagazinefoto.blogs.sapo.pt/

Gisela Rodrigues disse...

Caro Marco Gomes. Existe um organismo de regulação (IRAR) para o abastecimento, o saneamento e os resíduos em Portugal que, embora estaja numa fase ainda inicial, já desempenha um bom papel e defende as questões sociais, como por exemplo defender que toda a população independentemente do seu rendimento tem o direito à água, obriga a que anualmente sejam apresentadas as análise à qualidade da água e ainda dá apoio a todas as entidades gestoras em vários aspectos, nomeadamente na elaboração de contratos de concessão.

Marco Gomes disse...

Estas identidades reguladoras existem em muitas áreas mas às vezes funcionam como complementos das empresas privadas para obtenção de lucros, veja-se o caso dos aumentos da energia onde a (ERSE) queria aumentar exageradamente sem consideração pelo pobre consumidor e existindo outras medidas menos onerosas para o utente. Valeu a intervenção do Estado.

Por isso com estes organismos é preciso ter cuidado, o seu papel regulador é por vezes pouco idóneo e parcial. E balança tende sempre para o mesmo lado e não é o do consumidor.

Gisela Rodrigues disse...

Sim, caro Marco Gomes, é necessário ter cuidado, mas recentemente o ministro do Ordenamento do Território anunciou que o IRAR estava a ser reformulado e estava em fase de decisão se este passaria a ser independente. Pode ser que haja um bom desempenho!?

Marco Gomes disse...

Será? A independência deste organismo pode ser muito "dependente".