Reabriu na passada sexta-feira o antigo cinema São Mamede de Guimarães, agora como centro de artes e de espectáculos, onde a fadista Ana Moura estreou este novo espaço.
Tendo em conta de que Guimarães será capital Europeia da Cultura em 2012, a abertura de mais um “local de culto” é vista com bons olhos. Actualmente, a cidade berço conta com vários espaços de cultura, espectáculos e centros de exposições, sendo esses o Centro Cultural de Vila Flor, o Pavilhão Multiusos.
Na vizinha cidade de Braga, temos o Theatro Circo, o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, o auditório da FNAC e o Parque de Exposições. Não muito longe destas duas cidades e dentro do designado quadrilátero do Minho, em Famalicão, existe a famosa Casa das Artes. A estes locais de cultura, falta acrescentar os museus, as galerias de arte, as salas de cinema e todos os outros teatros não referidos existentes em todo o Minho. Todos estes espaços são enriquecedores da nossa cultura e para muitos são sinónimos de qualidade de vida. Desta forma, a deslocação para assistir a uma peça de teatro ou a um concerto torna-se cada vez menor.
Parece-me importante que este sector esteja em crescente ascensão, no entanto e como foi discutido no encontro de bloggers em Guimarães, no passado dia 1 de Dezembro, no qual foram debatidos os 5 projectos apresentados pela autarquia Vimaranense em Setembro, existem alguns questões que merecem ser esclarecidas/debatidas.
A variedade da oferta deve ser um ponto positivo, ou seja, as diversas agendas deviam ser agilizadas por forma a que os encontros culturais não sejam idênticos e nem ocorrem vários do mesmo género no mesmo dia.
Pensando no âmbito do projecto comum apresentado pelo quadrilátero Minhoto e aproveitando essa oportunidade, talvez houvesse então mais um motivo para rever a rede de transportes colectivos (horários, linhas e tipos de transportes).
O facto de existirem dois aeroportos próximos, o do Porto e o de Vigo, poderiam promover a deslocação de estrangeiros aos nossos encontros culturais. Actualmente o preço do bilhete de avião já não é tão significativo graças às empresas de low cost e o preço de um bilhete para um espectáculo em Portugal, deve ser mais barato do que em muitos países Europeus? Evidentemente que esta oportunidade só faria sentido se, reforçando mais uma vez a ideia, a oferta de transportes colectivos fosse mais adequada.
Tendo em conta de que Guimarães será capital Europeia da Cultura em 2012, a abertura de mais um “local de culto” é vista com bons olhos. Actualmente, a cidade berço conta com vários espaços de cultura, espectáculos e centros de exposições, sendo esses o Centro Cultural de Vila Flor, o Pavilhão Multiusos.
Na vizinha cidade de Braga, temos o Theatro Circo, o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, o auditório da FNAC e o Parque de Exposições. Não muito longe destas duas cidades e dentro do designado quadrilátero do Minho, em Famalicão, existe a famosa Casa das Artes. A estes locais de cultura, falta acrescentar os museus, as galerias de arte, as salas de cinema e todos os outros teatros não referidos existentes em todo o Minho. Todos estes espaços são enriquecedores da nossa cultura e para muitos são sinónimos de qualidade de vida. Desta forma, a deslocação para assistir a uma peça de teatro ou a um concerto torna-se cada vez menor.
Parece-me importante que este sector esteja em crescente ascensão, no entanto e como foi discutido no encontro de bloggers em Guimarães, no passado dia 1 de Dezembro, no qual foram debatidos os 5 projectos apresentados pela autarquia Vimaranense em Setembro, existem alguns questões que merecem ser esclarecidas/debatidas.
A variedade da oferta deve ser um ponto positivo, ou seja, as diversas agendas deviam ser agilizadas por forma a que os encontros culturais não sejam idênticos e nem ocorrem vários do mesmo género no mesmo dia.
Pensando no âmbito do projecto comum apresentado pelo quadrilátero Minhoto e aproveitando essa oportunidade, talvez houvesse então mais um motivo para rever a rede de transportes colectivos (horários, linhas e tipos de transportes).
O facto de existirem dois aeroportos próximos, o do Porto e o de Vigo, poderiam promover a deslocação de estrangeiros aos nossos encontros culturais. Actualmente o preço do bilhete de avião já não é tão significativo graças às empresas de low cost e o preço de um bilhete para um espectáculo em Portugal, deve ser mais barato do que em muitos países Europeus? Evidentemente que esta oportunidade só faria sentido se, reforçando mais uma vez a ideia, a oferta de transportes colectivos fosse mais adequada.
Nos 5 projectos apresentados para Guimarães, o antigo mercado poderá ser mais um espaço de cultura a acrescentar à lista dos existentes, por serem já numerosos medidas deviam ser tomadas para que todos sejam sustentáveis.
3 comentários:
Excelente texto. Parabéns.
Muito obrigada Pedro.
Estive lá, comunguei dessa opinião e, por isso, assino por baixo...
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