No ano de 1982, 5 de Agosto a “Revolução Popular” pela auto-determinação administrativa de Vizela esteve ao rubro, de um lado a população vizelense em luta contra as injustiças do poder político e do outro as “forças da ordem” (GNR) de Ângelo Correia ministro do MAI.
Foi um Dia marcante e decisivo no processo reivindicativo autonómico. Dia este sempre lembrado durante anos, principalmente nos anos 90 quando o Jardim Manuel Faria se enchia de vizelenses e não só para reclamar da liberdade. Com os média a transmitir os acontecimentos.
Vinte e cinco anos depois a Comemoração deve-se resumir a um encontro de antigos membros do grupo “clandestino” A Pesada um dos principais impulsionadores da luta.
É incompreensível que depois da restauração do Concelho nem a antiga Comissão Instaladora (1998/2001), e a Câmara Municipal (2001/2005 – 2005/2009) assim como as Assembleias Municipais não tenham dado qualquer importância à data.
Deve haver uma ligação íntima entre as lutas populares e o poder eleito democraticamente, é esta simbiose que faz da Democracia o regime político menos imperfeito, a não existir esta relação, o povo tem toda a razão em culpar os políticos de oportunistas e interesseiros.
A população Vizelense tem de acordar da letargia e dos medos e reivindicar numa luta constante pela melhoria do sistema democrático, pois não é só de 4 em 4 anos que o povo deve ser lembrado.
Alerta, sempre!
in rupturavizela
sábado, 4 de agosto de 2007
5 de Agosto 1982
Escito por josé manuel faria às 20:27
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4 comentários:
Terrorismo nos anos 80.
quem está no poder não saiu à rua para reivindicar o concelho apenas manobrou e recolheu os frutos maduros da "democracia"...
É meia verdade, alguns do Poder, poucos, tiveram o seu papel na luta autonómica.
Será que os do Poder estarão arrependidos da "independência" conseguida?
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