As gentes das serras do Soajo e da Peneda têm modos de vida muito próprios que marcam a paisagem serrana. Um dos mais particulares tem a ver com o facto de, em certos locais, existir uma ‘duplicação’ da aldeia, a chamada Branda. Esta ‘duplicação’ advém da actividade agro-pastoril que sustenta o modo de vida das gentes do Soajo e da Peneda, e que se desenvolve em função das necessidades de terra para cultivo e de pasto. Sendo assim, a aldeia principal localiza-se nas zonas de vale onde os solos são mais produtivos, enquanto que a nova aldeia surge na serra como forma das populações terem acesso a terras de pasto, que nos meses de maior calor (Março a Setembro) são escassas nas zonas de vale.
O concelho de Arcos de Valdevez é o maior detentor destes exemplos de povoamento, existindo um considerável número de brandas, das quais se destacam: Branda da Bouça dos Homens, Branda de Bosgalinhos, Branda de Gorbelas, Branda de Rouças, Branda da Junqueira, Branda de Cova, Branda de Berzavô, Branda da Aveleira, branda de Bordença, Branda de Murço e Branda de Ínsuas.
Na serra Amarela também existe este tipo de povoamento, sendo disso exemplo a Branda de Bilhares, pertencente à aldeia de Ermida (concelho de Ponte da Barca).
Enquadradas em paisagens de riqueza excepcional, as brandas constituem um bom ponto de visita para quem gosta do contacto com a natureza e com uma cultura tão própria como é a das gentes que ainda habitam estes locais ‘sagrados’. Quem quiser explorar o universo deste tipo de povoamento serrano poderá seguir a sugestão do Parque Nacional da Peneda-Gerês e efectuar o percurso de automóvel na Serra da Peneda descrito em http://peneda-geres.naturlink.pt/z_peneda2.htm. Se é amante de percurso pedestres siga o trilho da Peneda e o trilho das Brandas (http://peneda-geres.naturlink.pt/new_page_23.htm).
Se a ideia é desfrutar deste património montado num exemplar da raça garrana, raça equídea autóctone nas montanhas do Parque Nacional Peneda-Gerês, poderá escolher um dos 2 trilhos equestres que o Centro Equestre do Mezio tem à sua disposição: o Trilho das Brandas e Inverneiras e o percurso das Serras do Soajo e Peneda (http://aventuraequestre.com/v1/).
O concelho de Arcos de Valdevez é o maior detentor destes exemplos de povoamento, existindo um considerável número de brandas, das quais se destacam: Branda da Bouça dos Homens, Branda de Bosgalinhos, Branda de Gorbelas, Branda de Rouças, Branda da Junqueira, Branda de Cova, Branda de Berzavô, Branda da Aveleira, branda de Bordença, Branda de Murço e Branda de Ínsuas.
Na serra Amarela também existe este tipo de povoamento, sendo disso exemplo a Branda de Bilhares, pertencente à aldeia de Ermida (concelho de Ponte da Barca).
Enquadradas em paisagens de riqueza excepcional, as brandas constituem um bom ponto de visita para quem gosta do contacto com a natureza e com uma cultura tão própria como é a das gentes que ainda habitam estes locais ‘sagrados’. Quem quiser explorar o universo deste tipo de povoamento serrano poderá seguir a sugestão do Parque Nacional da Peneda-Gerês e efectuar o percurso de automóvel na Serra da Peneda descrito em http://peneda-geres.naturlink.pt/z_peneda2.htm. Se é amante de percurso pedestres siga o trilho da Peneda e o trilho das Brandas (http://peneda-geres.naturlink.pt/new_page_23.htm).
Se a ideia é desfrutar deste património montado num exemplar da raça garrana, raça equídea autóctone nas montanhas do Parque Nacional Peneda-Gerês, poderá escolher um dos 2 trilhos equestres que o Centro Equestre do Mezio tem à sua disposição: o Trilho das Brandas e Inverneiras e o percurso das Serras do Soajo e Peneda (http://aventuraequestre.com/v1/).
Se pretende ficar alojado num ambiente de pura ruralidade a sugestão vai para a Branda da Aveleira, no concelho de Melgaço. Pertencente ao Parque Nacional da Peneda-Gerês, esta aldeia turística dispõe de 8 unidades de alojamento de turismo em espaço rural com capacidade total para 37 pessoas. Para mais informações aceda a http://www.brandadaaveleira.com/.
2 comentários:
Um post muito pertinente...Quando tiver uns minutos vou ver esses links com muita atenção..
Obrigado Margarida
Mensagem bastante importante e pretinente.
Efectivamente quando vamos em busca da Natureza e do mundo rural devemos ir, não só em busca do mais conhecido/falado/existente, mas sobretudo à procura daquilo que é verdadeiramente específico.
Enquanto arcuense orgulha-me ter no meu conselho este tipo de especificidade e sensibilidade da relação do homem com a natureza.
Enquanto estudante de Arquitectura natural do concelho, este assunto é bastante importante para mim e, apesar de não falar apenas de brandas, mas de todo o tipo de Arquitectura Popular, convido-os a passar pelo meu Blog:
http://www.arquitecturaarcuense.blogspot.com
Enviar um comentário